Fonte: https://www.carpemundi.com.br/dicas-dos-lencois-maranhenses/

DICAS DOS LENÇÓIS MARANHENSES

 

Como chegar aos Lençóis Maranhenses

De São Luís a Barreirinhas, capital do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, são 4 horas de carro pela BR-135, MA-402 e um trecho da MA-225. Uma rota que às vezes pode demorar 1 hora a mais devido às estradas extremamente esburacadas. Você pode organizar o transfer com sua pousada ou com empresas de ônibus como a Cisne Branco e de van como a Caetés Turismo (que também é uma agência de viagens). Isso se você ficar em Barreirinhas porque de lá até Atins é mais 1 hora de aerobarco, lancha, descendo o rio Preguiças. É melhor organizar esta viagem com sua pousada. Certifique-se de chegar a Atins pela manhã, pois a maioria dos barcos só desce o rio até o meio-dia. Se necessário, siga as orientações abaixo fornecidas pelos guias do barco que fazem o percurso. Quem vai para Santo Amaro, terceira base de Lençóis, segue de São Luís até parte da Rua Barreirinhas e vira à esquerda após a MA-402 na MA-320 sentido Santo Amaro. A duração é a mesma: 4 horas no caminho. A transferência geralmente é feita pela agência Divertix Turismo. Chegando na entrada da cidade, desembarque do veículo e embarque em uma jardineira até sua pousada (somente carros com placas locais podem circular no município)

Lençóis Maranhenses Quando ir?

De julho a outubro, quando as lagoas estão cheias e a imagem das dunas sem fim é como um tapete. Agosto é o melhor mês: a chuva acabou de parar e as lagoas estão praticamente transbordando. No final de outubro ainda é possível encontrar água entre as dunas, mas em menor quantidade e não tão agradável (os problemas: protetor solar e muito xixi fazem a água parecer turva). Em dezembro e janeiro, as piscinas naturais praticamente param. Dito isto, não se pode dizer que ver o parque tocando é impossível: se choveu recentemente o suficiente para encher uma lagoa, você também pode obter um bom cenário neste momento.

Vale a pena fazer um bate-volta desde São Luís aos Lençóis Maranhenses?

Se for sua única opção, sim. Você acordará cedo por volta das 5h e partirá para Barreirinhas onde chegará por volta da hora do almoço e fará uma excursão aos circuitos tradicionais da Lagoa Azul ou Lagoa Bonita. O retorno a São Luís é após o pôr do sol e você voltará quase de madrugada. O que acontece é que você tem uma vontade muito grande de ter ficado mais tempo (muito mais tempo), além de ser cansativo e não o melhor dos Lençóis Maranhenses (que não é 1) em barreirinhas e 2) em uma lagoa cheia de turistas entregam como será vai). A Eco Adventure e a Caetés Turismo organizam o passeio a partir de São Luís.

Quanto tempo ficar nos Lençóis Maranhenses

Se você realmente quer explorar o parque nacional, o melhor é viver do destino por pelo menos uma semana. Você pode dividir sua base entre Barreirinhas, Atins e Santo Amaro e ter uma experiência mais que completa. Mas se você puder conhecer um pouco os Lençóis durante um passeio de um dia, também é possível ficar um final de semana, por exemplo. Mas será MUITO corrido e limitado. E limitado apenas às barreirinhas.

ROTEIRO SUGERIDO: 1 dia Barreirinhas + 3 dias Atins + 3 dias Santo Amaro

Qual é a melhor base de viagem nos Lençóis Maranhenses: Barreirinhas, Atins ou Santo Amaro?

Depende. Atins e Santo Amaro são os melhores destinos, onde se encontram as lagoas mais vazias e bonitas, onde você mais vai curtir os Lençóis Maranhenses. Mas para quem tem pouco tempo ou mala para viagens menos práticas e quer um hotel clássico onde os insetos não tenham entrada gratuita e com garantia de ar condicionado e wifi potente, mesmo que a hospedagem não tenha charme, então não desista. A resposta é mesmo Barreirinhas, a chamada capital dos Lençóis. É o local de mais fácil acesso com maior infraestrutura do Parque Nacional (sinal telefônico, serviços em geral, hospital) e a maior oferta turística. Embora novamente seja uma cidade completamente sem atrativos e suas lagoas estão superlotadas e não na parte mais bonita do parque. Atins, por outro lado, é uma antiga vila de pescadores com ruas de areia fofa, charmosas pousadas e restaurantes, uma praia de clima liberal enfeitada por velas de kitesurfistas.É um destino que tem graça além dos Lençóis – e também tem lagos lindos, mais limpos, mais desertos, onde você pode chegar a pé e curtir o parque nacional por conta própria sem falta. Mas para ficar lá, 1) a viagem é um pouco mais cansativa, pois uma vez em Barreirinhas você ainda tem que pegar uma lancha de 1 hora até Atins, 2) suas pousadas são um toque tão agradável, mas a infraestrutura mesmo nas melhores (onde as diárias a tarifa pode ser superior a R$ 1.000) às vezes o ar condicionado não está incluído, pois o Atins é bastante ecológico e a energia elétrica só chegou recentemente e há algumas falhas na construção para que possa pingar no quarto quando chove. E os mosquitos entram (mas é por isso que há dosséis com mosquiteiros sobre as camas). Mas não pense que Atins é um destino barato: pelo contrário. Das três bases de Lençóis, é a mais cara por ser a mais fria e pela dificuldade de acesso aumenta os preços da água e dos serviços em geral. Oportuna: Dependendo do horário que você chegar em Barreirinhas para pegar o barco, pode valer a pena passar a noite lá, pois as lanchas só saem para Atins pela manhã. Santo Amaro, por outro lado, tem seu destaque na diversidade de suas lagoas. Pequeno, enorme, azul, cristalino, profundo, às vezes cheio em qualquer época do ano. O município está localizado na parte do parque nacional onde o lençol freático é mais intenso e garante as mais belas lagoas de Lençóis. E não tem como negar: todo mundo que vai a Santo Amaro volta impressionado e diz: Sim, se eu tivesse vindo aqui antes, não teria ficado em Barreirinhas. É fácil chegar por estrada, mas ficar lá também exige abrir mão da infraestrutura de Barreirinhas. Para o jantar, por exemplo, o melhor lugar quase sempre é a sua pousada, da qual você preferiria não sair depois do passeio.     A cidade é um cruzamento entre Barreirinhas e Atins: as ruas são de paralelepípedos, mas as casas são coloridas e floridas. Do outro lado da margem do Rio Alegre está o melhor da cidade, onde pousadas ecológicas se aninham em ruas de areia fofa. De todas as bases, é a mais próxima do parque nacional, com ruas e casas praticamente na areia. O que ajuda porque uma caminhada de 30 minutos leva até as Lagoas. Mas também atrapalha, pois aos finais de semana o fácil acesso faz do município de Lençóis um verdadeiro Piscinão de Ramos, lotado, milhares, cheio de excursionistas. Mas é só contratar um passeio e dirigir alguns minutos de 4×4 dentro do parque para deixar a paz reinar e os melhores lagos do mundo brotarem na paisagem.

Como circular entre as bases (Atins, Barreirinhas e Santo Amaro)?

A melhor forma de deslocamento entre as bases é de transporte, que será combinado com as pousadas em que você estiver hospedado ou com a empresa que providenciará os traslados de ida e volta para Lençóis (veja mais informações e contatos acima na pergunta de chegada). lá). De Barreirinhas a Atins é preciso descer o Rio Preguiças de lancha e vice-versa para retornar. E de Atins a Santo Amaro você também tem que voltar para Barreirinhas e de lá seguir de carro por mais cerca de 1 hora na estrada até o município.

Como é o trekking de travessia do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses?

Intensivo. São 3 noites e 4 dias de caminhada, sendo que uma delas começa cedo, às 3h, e percorre 17 quilômetros por dia. Mas é a melhor maneira de conhecer a vastidão do parque e chegar a lugares impossíveis sem caminhar (veículos são proibidos no parque). Se você ficar em Atins e Santo Amaro chegará a lagoas desertas onde poderá ficar sozinho, mas a experiência é ainda mais deslumbrante ao atravessá-la – você e seu grupo são as únicas pessoas por quilômetros nas dunas. A hospedagem, alimentação e infraestrutura geral são simples: as pessoas dormem em redes nas casas dos indígenas. A travessia custa R$ 900 por pessoa quando reservada diretamente com um guia como Marcelo Zelarayán e na faixa de R$ 2.000 quando reservada com uma agência como a Venturas, o topo das rotas de ecoturismo, com um pouco mais de conforto disponível por lá. .

Vale a pena unir a viagem com a Rota das Emoções e Jericoacoara?

Se você tiver tempo e vontade, sim. Todo o roteiro é lindo e se complementa. Você pode adaptar o percurso ao seu tempo: você pode completá-lo em 3 dias (correndo) ou em uma semana. Atravessa três estados e destinos com paisagens únicas como os Lençóis Maranhenses, Delta do Parnaíba e Jericoacoara, passando por costas desertas e autênticas. Agências como Eco Adventure, Pisa Tur e Terra Mundi fazem o roteiro de R$ 3.000 a R$ 8.000. Com quem for, a dica mais importante é: comece o roteiro em Jeri e de lá vá para Lençóis, que fecha perfeitamente o circuito. Fazer o contrário deixa a ideia de um downgrade já que a parte mais bonita do percurso é o contraste entre as dunas e lagoas do parque nacional.

O que levar na mala para os Lençóis Maranhenses?

Roupas leves, como vestidos, camisas de linho, camisetas soltas. Um casaco bem leve para a noite. Biquínis, fatos de banho, calções de banho. Havaianas, protetor solar (mas evite mergulhar com eles, pois poluirão a água), chapéu, óculos de proteção, garrafinha para encher de água, repelente e medicamentos básicos (principalmente se você estiver hospedado em Atins onde não há farmácia). Um bom sarongue ou toalha e uma bolsa de praia ou mochila para colocar tudo. Se você tiver uma GoPro, pode usá-la para tirar fotos nas lagoas. E para quem sonha em tirar uma foto nadando nas piscinas, é melhor levar sua boia do que esperar para comprá-la lá. Vale a pena planejar cartas, palavras cruzadas e livros para mantê-lo desconectado à noite (mais uma vez, especialmente em Atins, onde é comum não ter Wi-Fi). E carregadores portáteis ajudam a ter bateria em todos os passeios de um dia.

Como é o sinal telefônico, a internet e o uso de cartão de crédito nos Lençóis Maranhenses?

Em Barreirinhas, o sinal e o Wi-Fi geralmente funcionam normalmente e todos os estabelecimentos aceitam cartão. Em Atins, o telefone não atende e o cartão não passa, mas a maioria das pousadas oferece um bom Wi-Fi (só se não chover, a conexão cai). Em Santo Amaro, o celular toca em vários pontos da cidade. Internet funciona bem e cartão de mãos. Agora, dentro do parque nacional, nas dunas mais altas, é incrível onde você pode encontrar o melhor 3G possível – mas só para no fundo da duna.